Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares


Portefólio de José Alberto Oliveira Moreno

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Formação RBE / Turma 1 - DREC
Novembro / Dezembro de 2009



ÍNDICE



Semana 1
1. Um percurso longo, iniciado há mais de 50 anos em Lisboa
2. 13 anos de Bibliotecas Escolares, pela Drª Teresa Calçada

Semana 2
3. A biblioteca escolar. Desafios e oportunidades no contexto de mudança
3.1 Grelha (.pdf).

Semana 3
4. Modelo de Auto-Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados.
4.1. Auto-formação em auto-avaliação de Bibliotecas Escolares

Semana 4
5. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares no contexto da Escola
5.2. Apresentação do modelo

Semana 5
6. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)
6.1. Plano de Avaliação da Biblioteca Escolar
6.2.
Anexos (.pdf)
6.3. Análise SWOT à BE


Semana 6
7. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte II)
7.1. Tabela D.3.
7-2. Acções futuras

Semana 7
8. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (conclusão)
8.1. TABELA Intersecção AABE-IGE
8.2. TABELA Amostra dos relatórios IGE / BE

Semana 8
9. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (workshop)
9.1. Forum 1
9.2. Fórum 2

Semana 9
10. Apreciação final




DOCUMENTOS

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares



LIGAÇÕES

Rede de Bibliotecas Escolares

Plataforma de Aprendizagem da RBE

Rede Concelhia de Bibliotecas de Carregal do Sal

Página da BE / ES Carregal do Sal

Blogue da BE / ES Carregal do Sal

Ética da Informação na Escola




sábado, 31 de outubro de 2009

A biblioteca escolar. Desafios e oportunidades no contexto de mudança

1ª parte da tarefa - Partindo da leitura dos textos fornecidos e do conhecimento da biblioteca escolar que dirige, perspective a sua situação identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança.



A finalidade do Programa de uma Biblioteca Escolar (BE), é a de “assegurar que os alunos e os docentes da escola sejam, de facto, utilizadores das ideias e da informação.” (ALA, 1998), sendo imperativo que os estudantes apresentem um bom nível de literacia e desenvolvam competências de informação, integrando conhecimento, o recurso que suporta todas as outras aquisições. O programa da acção de uma BE “better staffed, better stocked and better funded” (Lance, 2001) contribui decidida e efectivamente para melhores resultados nas aprendizagens.

Segundo Johnson (2002) “embora os programas das BE tenham estado sempre numa situação de crise, há e sempre houve programas bem sucedidos.” O autor refere-se aos diversos constrangimentos na base de algum insucesso da acção das equipas das bibliotecas escolares, salientando cortes no orçamento, reduções nos recursos humanos disponibilizados, insuficiência de formação especializada do staff de apoio, e o pouco uso dos recursos pelos docentes e alunos da escola, que mantém aprendizagens tradicionais. “A nossa vulnerabilidade exige que nós, enquanto profissão, necessitemos continuamente de encontrar caminhos para reforçar os nossos programas, projectos e os nossos papéis. Sugiro que olhemos para os desafios e que os enfrentemos e decidamos o que fazer para ir ao seu encontro.”

Os papéis do professor bibliotecário (PB) são os descritos na Information Power: Building Partnerships for Learning, ALA (1998): professor, parceiro na instrução, especialista de informação e as suas responsabilidades assentam em três ideias chave: colaboração, liderança e tecnologia (ALA, 2001). A unificação destes temas encontra-se na visão clara e inovadora do PB, enquanto administrador de um programa que assegure aos estudantes a necessária instrução para um envolvimento bem sucedido no acesso e uso global da informação, relacionando os objectivos do programa da BE, com os objectivos do Projecto Educativo (PE).


Grelha (.doc).

Grelha (.pdf).


Bibliografia


AASL (1998). Roles and Responsabilities of the School Library Media Specialist. Information Power: Building Partnerships for Learning. Excerpted from chapter 1. Acedido a 20 de Maio de 2009 em http://www.ala.org/aaslTemplate.cfm?Section=informationpower&Template=/ContentManagement/ContentDisplay.cfm&ContentID=19930


AASL (2001). Information Power. Building Partnership for Leraning. Acedido a 20 de Maio de 2009 em http://www.ala.org/ala/mgrps/divs/aasl/aaslpubsandjournals/informationpowerbook/informationpowerbooks.cfm


Johnson, D. (2002). The seven most critical challenges that face our profession. Teacher-Librarian. Maio/Junho. Documento disponibilizado na disciplina de Organização e Gestão das Bibliotecas Escolares / Universidade Aberta. Acedido a 20 de Maio de 2009 em http://moodle.org/0.8293396770747297


Lance, K. C. (2001). Proof of the Power: Quality Library Media Programs Affect Academic Achievement. Colorado State Library and University of Denver, Multimedia Schools. Setembro 2001. Acedido a 20 de Maio de 2009 em http://www.infotoday.com/MMSchools/sep01/lance.htm


Imagem acedida em:

http://doug-johnson.squarespace.com/storage/wordlenewteacher.jpg




2ª parte da tarefa – Seleccione o contributo de um dos colegas e faça um comentário fundamentado à análise efectuada, respondendo no mesmo fórum ao contributo que seleccionou.

A estruturação, em matriz, da acção e competências da BE e do PB, ajudam à sistematização daquilo que é uma biblioteca escolar no séc. XXI, isto é, um interface pedagógico em processo de afirmação, necessitado de evidenciar aquilo em que é específico e aquilo em que acrescenta valor ao processo de ensino aprendizagem. É difícil compartimentar as diversas áreas de intervenção de uma BE, pois é o contributo de todos os ingredientes que permite oferecer-se um bolo tão saboroso. Então é melhor concentrarmo-nos naquilo que permite a ligação entre as partes.

Lendo os teus registos, posso concluir que os desafios que a equipa da BE e o PB têm pela frente, vão no sentido do reforço da promoção do valor da BE, da maior visibilidade do PB na escola e na definição de uma estratégia de reforço dos contactos entre o PB e o gestor/director, para que desde cedo se planifiquem acções convergentes. Também para uma efectiva cooperação/colaboração na escola, a partilha de competências na gestão de recursos humanos e físicos, estará no topo das trocas entre a BE e a comunidade educativa e que o incremento das interacções do PB com o corpo docente e os órgãos pedagógicos, é essencial para o objectivo final que vai no sentido do reforço da colaboração com o órgão de gestão na convergência para um ambiente educativo favorável. Será aqui que acontece o sucesso do bolo.

Gostaria só de reforçar um área que abordas mas que me parece ser de destacar como necessitada de se posicionar na linha da frente, que é a da tecnologia e das competências de informação tão cruciais no reforço do papel da BE na escola e será essa sua dimensão digital que poderá garantir o seu sucesso e, sobretudo, a convergência de esforços com a direcção e gestão da escola (cito aqui o título de James Henri e Suzette Boyd: “From librarian to cybranian” que diz tudo sobre a nova dimensão digital das bibliotecas). Como não poderia deixar de ser, o novo paradigma emergente está a indicar-nos qual é o caminho certo.

Bom trabalho!

Por uma eficaz colaboração!

José Moreno

(Comentário ao trabalho de Elisa Morais)


Sem comentários:

Enviar um comentário